Conta no banco

Quando fui fazer o doutoramento a Inglaterra, lembro-me ainda perfeitamente da dificuldade que tive para abrir uma conta no banco. O João e eu percorremos a bela high street de Sutton e, se não me falha a memória, só na quarta tentativa é que consegui ter uma conta no banco. Apesar de ter comigo o meu primeiro salário e uma carta a dizer que tinha um contrato com o Institute of Cancer Research por três anos, eles mostravam-se irredutíveis. Não tinham nenhuma informação sobre mim. Mas no banco que consegui abrir a conta, ofereceram-me um cheque de 20£ para gastar na livraria Waterstones!
Por isso, quando me dirigi ao banco aconselhado pelo secretário do departamento onde estou a trabalhar, confesso que ía já mentalizada para a lenga-lenga de não terem nenhuma informação sobre mim, etc, etc. Mas qual não foi o meu espanto porque não só fui muito bem atendida (bem, aqui, à partida, atendem sempre bem ... com excepção dos serviços públicos, obviamente!) como também ganhei vários bónus. E o enorme sorriso estampado na face da senhora que me atendia como se me estivesse a dar uma prenda única... bem, então os meus bónus foram: $5, na minha conta a prazo porque tinha aberto a conta com eles; $10, na minha conta a ordem quando o meu primeiro salário fosse transferido automaticamente para a minha conta (tenho a impressão que a transferência automática do empregador para o banco é uma 'novidade' por estas paragens!) e $10 quando levasse o meu cartão de identificação do hospital para ser activado para funcionar como cartão multibanco nas lojas e cantinas do hospital. Evidentemente, o meu cartão de identificação já está como cartão multibanco!
- Maggs -

Comments

Anonymous said…
Maggy, o que me espantou nesta tua pagina foi a tua fotografia e exactamente o que tu es hoje....devo dizer fotografia maravilhosa!!!!

Vou tentar deixar esta comentario como anomynous....Dulcineia
Sandrine said…
Estava a ver que ninguém comentava a fotografia maravilhosa!!! Agora tenho que admitir que tenho pena da boneca... a ver o mundo de pernas para o ar!!! (provavelmente está a vê-lo da perspectiva certa... quem sabe...)
Bjo
Maggy Fragoso said…
Quando somos crianças, nada mais precisamos do que o nosso brinquedo preferido para enfrentar o mundo!
O fotógrafo, quiçá na ânsia de um flagrante, não me deu tempo de arranjar a boneca. Ainda hoje me lembro bem... Estava a brincar e chamaram-me para me tirarem uma fotografia... Eu, sem perceber nada... só queria era brincar.

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