O meu quotidiano...
que é feito destes fragmentos de instantes
Andorinha di Bolta
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No dia 3 de Maio de 2008, Sãozinha Fonseca apresenta o seu trabalho "Andorinha di Bolta". Sou suspeita para falar sobre a minha cunhada mas tenho a certeza que será um momento único. Pode ser que consiga presenciar...
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Comments
Anonymous said…
olá! Não s4ei se foi do dilúvio ou da tua vida difícil mas não nos vimos.
Mais uma vez, era chegada a hora da partida. Grande azáfama e o nervosismo que aumentava porque o táxi não chegava para nos levar ao aeroporto. Depois de uma longa espera, apareceu um e o taxista justificando que era a hora do almoço, i.e. das 13h às 14h "é complicado conseguir um táxi"... Colocámos as duas malas no porta-bagagens, a minha tia e a minha mãe instaladas no banco de trás. Mal fechei a porta traseira do carro, o taxista arrancou. Fiquei especada a ver o carro partir, parando uns cinquenta metros à frente. Caminhei para o táxi e o senhor desdobrou-se em pedidos de desculpas porque não tinha percebido que eu também iria viajar. No banco de trás, a minha tia e a minha mãe numa risada alegre. E eu respondi: "Se calhar, eu é que devo ficar." Como iria viajar na SATA até Boston, a partida seria no terminal 2. Não vou tecer grandes comentários sobre o terminal... Ainda parece um estaleiro de obras em algumas partes e eu não compreendo muito bem a sua finalidad...
Não chores... Mas se tiveres mesmo de chorar, aninhar-te-ei no meu peito. Aqui, há tantas dores iguais às tuas. Não chores... Mas se tiveres mesmo de chorar, levar-te-ei à beira mar. Ali, há tantas lágrimas iguais às tuas. Não chores... Mas se tiveres mesmo de chorar, chorarei contigo. Bem sabes que as tuas dores são as minhas. Não chores... Mas se tiveres mesmo de chorar, pedir-te-ei para não chorares. É que o mar não é feito só de lágrimas e eu... Eu preciso que me sustenhas para poder então aninhar-te no meu peito.
A minha imagem de tranquilidade, de sintonia com a existência humana e com a natureza é a de um ancião de cabelos e barba brancos, vestido de forma simples e com um boné a proteger-lhe os olhos do sol impedioso. Está sentado num mocho, por baixo de uma das janelas da sua casa de piso térreo e construída em pedra negra, com as mãos a repousarem nos joelhos. A casa está situada algures numa encosta no interior da ilha de Santiago. Com uma vida levada na esperança de boas chuvas e de um bom ano de colheita, nesse momento, ele sorri porque tudo à sua volta está verde. A natureza dar-lhe-á o que ele precisa e ele contempla-a extasiado. Ontem, fez um mês que cheguei aos Estados Unidos. Estou em Detroit há três semanas e comecei a trabalhar há uma. Com o meu regresso a Detroit, reencontrei o Said que já se interrogava sobre o meu paradeiro visto ter-lhe dito que regressaria em Janeiro e que lhe telefonaria para ele ir buscar-me ao aeroporto. Através dele, tenho conhecido outros árabes afric...
Comments
Não s4ei se foi do dilúvio ou da tua vida difícil mas não nos vimos.
Bolas.
Bjs
Arega & Cª
Desculpa!!!
Beijos