Mais uma vez, era chegada a hora da partida. Grande azáfama e o nervosismo que aumentava porque o táxi não chegava para nos levar ao aeroporto. Depois de uma longa espera, apareceu um e o taxista justificando que era a hora do almoço, i.e. das 13h às 14h "é complicado conseguir um táxi"... Colocámos as duas malas no porta-bagagens, a minha tia e a minha mãe instaladas no banco de trás. Mal fechei a porta traseira do carro, o taxista arrancou. Fiquei especada a ver o carro partir, parando uns cinquenta metros à frente. Caminhei para o táxi e o senhor desdobrou-se em pedidos de desculpas porque não tinha percebido que eu também iria viajar. No banco de trás, a minha tia e a minha mãe numa risada alegre. E eu respondi: "Se calhar, eu é que devo ficar." Como iria viajar na SATA até Boston, a partida seria no terminal 2. Não vou tecer grandes comentários sobre o terminal... Ainda parece um estaleiro de obras em algumas partes e eu não compreendo muito bem a sua finalidad...
Comments
...o rosto conhecido nao for sincero....
.... a cumplicidade do sorriso se perder....
... e olhar compreensivo nao surgir....
.... talvez na solidão nem tudo sejam vestigios, mas realidades fraternas, que nos acompanham e apoiam par e passo na caminhada pela vida... e ai, "essa solidão" enaltece-nos, mesmo "no meio dessa multidão" que teima em não ver.
Beijo. Maçã
Neste último ano, temos andado a par e passo na caminhada pela vida.
A solidão pode estar presente mas lá longe (do outro lado) há uma cumplicidade que na proximidade não se encontra.
Fica dretu!
SUS
Maggs
Maçã
Maggs